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Letra:
(Bar1)
Eu quero dançar, vamos libertar, com asas, sem asas, um samba, sei lá. O tom que eu prezo eu canto, o ritmo, meu santo, a roda, o rap, o reggae pegando.
Sou música sem nota atrás de verso pronto, cuíca que me chama, barulho “tamo” chegando. Sou música de bando, com amigos me guiando, eu sou a rapa no morro zoando.
Esse é meu berço, no traço eu transpareço, com as mina eu entorpeço e as letras depois esqueço. Na rua se pa tropeço, levanto e nem me estresso, porque sei que essas barreiras com minha fé eu atravesso.
A correria que eu queria, pra tirar o riso da vala, fugindo da agonia, longe de quem só atrapalha. Contratado pelas vias, entre morros e avenidas, buscando conhecimento pra o nascer de um novo dia.
É que ele era funkeiro, mas era pai de família, um funk dizia, pra quem lia meus versos e achava a poesia vazia. Vê se me erra doutor, é que a vida mais renega a quem ela não dá mais valor.
No ritmo da rua, pode vir que a casa é sua, se for pra cantar um reggae Jah já vai abençoar.
No ritmo da rua, pode vir que a casa é sua, sem neurose, chega mais, o som não pode parar! (2x)
(João)
No ritmo da rua, esse é o som que continua, espalhando energia e positivas vibrações.
A verdade nua e crua, meu parceiro, não da faia, porque a lei que aqui perdura não permite contar paia.
Se não aguenta tu desmaia, essa é nossa seleção, que difere quem é fraco, quem é forte dos irmão. No rolé tenha atenção. No caminho, condução. Na cabeça um fininho e paz e amor no coração.
Fé em Cosmo e Damião ou talvez em Salomão, mas creia em alguma coisa sem importar religião. E pros mano da quebrada, surf, skate e slackline. Vou chegar no sapatinho, na humilde, sem vantagem.
Se juntar, fazer um som, vale mais que dois milhão. Amizade não tem preço, não tem cor nem devoção. Se escrever é o meu dom, vou compor bem mais canção. Quem sabe um dia, meu amigo eu descanse igual patrão.
Com a levada do cajon, Baronim no violão e os versos muito louco vem da boca do João. Reggae é o som que me embala, que traduz todas as palas. Na quebrada é a força que te desvia das bala.
É a raiz que não se abala, é a junção de varias falas, é o saber da natureza, do tambor e da senzala.
No ritmo da rua, pode vir que a casa é sua, se for pra cantar um reggae Jah já vai abençoar.
No ritmo da rua, pode vir que a casa é sua, sem neurose, chega mais, o som não pode parar! (2x)
- Genre
- Bar1